quinta-feira, 1 de abril de 2021

 


PÁSCOA

 

Equinócio de Outono ou Lar da Colheita

 

 Também conhecido como Mabon- Festival da Segunda Colheita, marca o início do outono, é um dia santo pagão de descanso da colheita e comemoração, uma época de agradecimento aos Deuses por tudo o que foi colhido e caçado.

É uma época de equilíbrio, onde o dia e a noite tem a mesma duração.

Em Mabon o equinócio de outono dia e noite tornam-se iguais.

 

Celebrado no dia do equinócio de outono, que corresponde a aproximadamente dia 20 de março no hemisfério Sul e no dia 22 de setembro no hemisfério Norte (as datas dos equinócios podem apresentar uma variação de até 3 dias de acordo com o ano — em 2021 será comemorado no dia 04 de Abril no hemisfério sul).

O nome Mabon veio de um deus Celta (também conhecido como Angus), o Deus do Amor.

 

É tradição reunir os amigos para um jantar, a fim de celebrar a fartura e comemorar as conquistas.

O Sabbath de Mabon é um dos oitos festivais da Roda do Ano:

A Roda do Ano é o que simboliza a concepção de tempo dos pagãos e principalmente a dos Celtas e que era um tanto quanto diferente da atual.

 

Eles não viam o tempo de forma linear, mas circular, cíclico.

Seus calendários levavam em conta não só o ciclo solar, como é o nosso, mas também o ciclo lunar.

 

A Roda do Ano — Representada pelos Oito Sabás, tem por objetivo, sincronizar a nossa energia com as Estações do Ano, ou seja, com os ciclos do Planeta Terra e o Universo.

Ela descreve o Caminho do Sol durante o ano, representando as várias faces do Deus (da personalidade/ego/projeção do Eu verdadeiro) : —

Seu nascimento, crescimento, união com a Deusa, e finalmente seu declínio e morte. Da mesma forma que o Sol nasce e se põe todos os dias, e da mesma forma que a Primavera faz a Terra renascer após o Inverno, o Deus nos ensina que a Morte é apenas um ponto no Ciclo Infinito de nossa evolução, para podermos renascer do Útero da Mãe.

A natureza retrocede, recolhe sua fartura, preparando-se para o inverno e seu período de repouso.

É tempo de realização de feitiços de banimentos daquilo que não mais se quer, como hábitos sedimentados, ou mesmo, doenças.

A Deusa é, então, honrada no seu aspecto de Mãe Terra Provedora e o Deus é homenageado no seu aspecto de Grão.

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